Encontros de Estudos do GP ELLAE - Sextas-feiras - 9h às 12h
Encontros de Estudos do GP ELLAE - Sextas-feiras - 9h às 12h
AMÁLGAMAS EPISTEMOLÓGICOS: DESAFIOS E PRÁXIS CONTEMPORÂNEOS PARA A EDUCACÃO,
LINGUÍSTICA APLICADA E LITERATURAS
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Este minicurso tem por objetivo discutir o papel de translanguaging na transormação da língua inglesa no fenômeno que venho chamando de “World English”, uma língua que não tem dono, nem tampouco a famigerada figura conhecida como ‘falante nativo’ (que, segundo alguns pesquisadores notáveis, nunca passou de uma invenção do século XVII que atendia aos determinados interesses geopolíticos e imperialistas da época).
Neste minicurso, com base no conceito de leitura perversa do mundo (Aguiar, 2023), aprenderemos a usar lentes críticas e decoloniais para enxergar e desmascarar discursos e imagens veiculadas pela mídia e/ou materiais didáticos que violentam, oprimem e massacram grupos marginalizados. A ideia é, por meio do aporte teórico do Letramento Crítico (Aguiar, 2021a, 2021b, 2023; Jordão, 2013, 2014, 2016; Janks, 2013, 2016; Shor, 1999) e da Decolonialidade (Mignolo, 2005, 2007; Maldonado-Torres, 2010; Walsh, 2013, 2020, 2022), entendermos como os discursos hegemônicos estão presentes nas materialidades discursivas com as quais lidamos no cotidiano e, através do mecanismo problematização – desnaturalização – desconstrução – construção de saber novo (Aguiar, 2023) aprendermos a desvelar tais discursos e construir contra narrativas como forma de resistência à Matriz Colonial de Poder.
Em que pese a necessidade de aprendizagem dos sujeitos acadêmicos na elaboração de projetos de pesquisa, como em disciplinas de Investigação e Prática Pedagógica nos cursos em licenciaturas, bem como, daqueles externos à universidade que possuem interesse em ingressar em uma formação acadêmica voltada para a pesquisa, como seleção de mestrado e/ou doutorado, contudo, têm dúvidas dos seus elementos constitutivos, este projeto de extensão proposto tem como intuito fomentar discussões e difundir conhecimentos sobre a construção e elaboração de projetos de pesquisa. Têm-se como bases teóricas: Koller; Hohendorff (2014), CresWell (2014), Yin (2016) dentre outros. O minicurso se fundamenta em execução virtual, através da sala de reunião (Google Meet) do presente evento e destina-se a estudantes de graduação, mestrandos e demais interessados em aprender/aperfeiçoar a produção acadêmica.
Análise do Marco de Referencia para Enfoques Plurais (MAREP). Apresentação das competências globais que mobilizam, na reflexão e na ação, conhecimentos, capacidades e atitudes orientadas à uma educação linguística integrada, dirigida à implementação do plurilinguismo, Candelier et al (2008). Uma reflexão sobre enfoque intercultural. Apresentação de uma proposta pedagógica orientada ao desenvolvimento de relações de cooperação, respeito e aceitação entre diferentes culturas e sujeitos, visando preservar as identidades culturais, propiciando conhecimentos, trocas de experiências e o respeito mútuo.
Este minicurso objetiva explorar a intersecção entre raça, classe, gênero e sexualidade, analisando como esses marcadores se manifestam em diferentes materialidades linguístico-discursivas. Utilizando um arcabouço teórico que inclui o feminismo negro – particularmente as contribuições de Patricia Hill Collins – bem como as teorias queer, pós-coloniais e decoloniais, buscamos compreender as relações de opressão e resistência inerentes a esses marcadores. A abordagem critica o conhecimento hegemônico, valoriza a produção situada e destaca a autodefinição e a resistência como ferramentas para a justiça social e a emancipação de grupos oprimidos. À luz da Linguística Aplicada Crítica e em perspectiva performativa da linguagem, compreendemos a interseccionalidade como uma praxiologia adequada à compreensão e à problematização das dinâmicas de opressão e resistência, propondo alternativas para a contestação de padrões hegemônicos de raça, classe, gênero e sexualidade.
A opinião dos nossos alunos é fundamental para nós. Na grupoellae.com.br, coletamos testemunhos que refletem a experiência de aprendizado única que oferecemos. Nossos alunos compartilham histórias inspiradoras sobre como nossa abordagem educacional os ajudou a alcançar suas metas. Veja o que eles têm a dizer e inspire-se!
Este minicurso visa promover uma reflexão crítica e colaborativa sobre
as abordagens utilizadas no ensino-aprendizagem de línguas adicionais, incentivando os participantes a
questionarem práticas tradicionais e a explorarem alternativas mais dinâmicas e inclusivas. O curso se
inicia com uma análise das diferentes metodologias de ensino-aprendizagem de línguas adicionais,
seguida pela introdução ao conceito de Atividade Social (Liberali, 2009), que propõe a
desencapsulação do ensino ao integrar práticas de linguagem reais ao processo de aprendizagem. Em
seguida, os participantes serão apresentados ao Multiletramento Engajado (Liberali, 2022) como um
instrumento teórico-metodológico que auxilia na implementação de práticas de linguagem voltadas
para um posicionamento crítico-reflexivo-agentivo, considerando a multimodalidade, a
multiculturalidade e as múltiplas mídias. Ao longo do minicurso, os participantes trabalharão de forma
crítico-colaborativa na elaboração de planos de aula, que integrarão as ideias discutidas sobre
Atividades Sociais e Multiletramento Engajado. Esses planos serão compartilhados ao final do encontro
no formato de pôster, em plataforma digital. Essa prática permitirá o compartilhamento de ideias e a
construção coletiva de recursos didáticos que estejam em consonância com as necessidades e
realidades dos contextos educacionais contemporâneos e alinhados às práticas emancipatórias e
ativistas de linguagem cujo objetivo seja promover uma educação crítica, inclusiva e transformadora.
Este minicurso tem como objetivo despertar o interesse dos participantes pelo conhecimento da língua e cultura aymara. Compreender uma cultura envolve, muitas vezes, conhecer e até aprender sua língua, o que facilita o contato e nos ajuda a entender a cosmovisão dos povos do Abya-Yala, especialmente dos aymaras. Os participantes terão a oportunidade de conhecer a riqueza linguística e as cosmovivências do mundo aymara no espaço andino pan-amazônico, com o intuito de promover o respeito pelos modos de vida do povo andino. A metodologia será o método comunicativo, utilizando a técnica de contar histórias (storytelling) que nos permitirá realizar atividades interativas, exercícios de conversação para familiarizá-los com a língua, possibilitando o desenvolvimento de competências linguísticas dos participantes; utilizaremos materiais audiovisuais como slides, vídeos, músicas e fotografias; para facilitar e enriquecer o processo de ensino-aprendizagem. A proposta de abordagem contempla os seguintes conteúdos: origem da língua, vocabulário básico: saudações e despedidas, apresentação e cortesia, números, vogais, dias da semana, meses do ano, estações do ano, cores, animais, comidas e restaurante, viajem, família e corpo humano; discutiremos ainda a história dos aymaras, localização geográfica, expressões culturais e sabedoria ancestral. É possível entrelaçar esses temas, pois a cultura está intrinsecamente ligada à língua.
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